Estive presente nesta sexta-feira (7), na 4ª Reunião dos Presidentes das Assembleias Legislativas do Nordeste (ParlaNordeste). O encontro aconteceu no plenário da Alba, e teve como objetivo debater temas importantes para as cidades que compõem os estados da região, entre eles a busca de uma posição unificada para diminuir a crise econômica, um novo pacto federativo, os preços abusivos das passagens aéreas, as TVs e rádios legislativas, o desenvolvimento regional e fortalecimento de órgãos e instituições fomentadoras. Em meu discurso, demonstrei minha satisfação e parabenizei aos organizadores por realizar este valoroso evento em nossa Casa, um grandioso fórum de debates importantes para o parlamento. Salientei que os temas escolhidos para o momento, que fazem parte da Ordem do Dia, a exemplo da Previdência Social, em meu ponto de vista, é um desmonte do sistema previdenciário e não uma reforma. Isso porque deixa de ser um sistema social, de seguridade, participativo, como é hoje, para ser um sistema de capitalização. Isso já é a marca do desastre. Todos sabem que sou da luta social, pela terra e pela água, pela sobrevivência, escapando de todo e qualquer tipo de prejuízo social para nosso povo. Como já dizia o cantor Falcão: “é melhor escapar fedendo que morrer cheiroso”. E aqui no Nordeste temos escapado dessas dificuldades, pois sempre foi visto no Sul do país, como terra de chão rachado, de mulheres viúvas de marido vivo, mas temos nos rebelado e com isso nos organizado, obtendo grandes conquistas. Lembrei dos avanços que tivemos no governo do presidente Lula, que olhou para nossa região e criou vários programas, deixando nosso povo mais feliz. Entre muitos benefícios, casas iluminadas, água nas cisternas e nas torneiras, asfaltos com estradas como a BR-235 que liga Piauí a Sergipe, entre outros. Esse legado foi de uma pessoa que comeu café com farinha, como muitos de nós. Como aqueles que montaram no jegue e foram estudar na cidade. Essa riqueza não esqueço. E agora, o presidente eleito vem com a tesoura dos cortes nas políticas públicas. Tenho 66 anos e nunca vi um presidente detestar e causar tanto mal social aos brasileiros, as mulheres, como esse que estou assistindo. Relembrei que entre os itens mais graves, dois são fundamentais na vida de qualquer cidadão: o pão de cada dia e o conhecimento. Sem essas políticas não existimos. Esse tema deve ser escutado pelos deputados federais e devem cobrar dos ministros melhorias, para reverter essas pautas. Falei também da água que precisamos para termos vida, além do programa de convivência com o semiárido. Eles pensam em privatizar, mas nossa água não é mercadoria. Água é vida!
Fonte: Ascom da deputada Fátima Nunes (PT-BA)
Fotos: Assessorias