A Deputada infrafirmada vem solicitar na forma regimental, que se faça inserir na ata, a presente Moção de Congratulações Pelos 32º Aniversário de Emancipação Política do Município de Dias D´Ávila, que ocorrerá no próximo dia 25 de fevereiro

No próximo dia 25 de fevereiro comemora-se o aniversário da nossa querida Dias D´Ávila. Por isso, é com muita honra e alegria que preparo esta Moção de Congratulações como forma de prestar uma singela homenagem aos munícipes, na pessoa da minha querida amiga e companheira de lutas e conquistas, a prefeita Jussara Márcia (PT), pela bela administração, nesse 32º aniversário de Emancipação Política.

Atualmente, Dias D´Ávila encontra-se em pleno desenvolvimento e conta com a brilhante administração da prefeita Jussara Márcia e sua equipe. A administração da prefeita é pautada na seriedade, honestidade, compromisso, transparência e muito trabalho.

Um pouco da história:
Dom João III, o rei de Portugal, andava apreensivo. As riquezas do tesouro real, advindas da abertura do caminho marítimo para as Índias, declinavam ano após ano. Ao contrário do esperado, o Oriente mostrava-se “um sumidouro de gente, de armas e de dinheiro”.

Enquanto isso, as novas terras, do outro lado do Atlântico, “mandadas descobrir” por seu pai em 1500, eram frequentemente invadidas por piratas e contrabandistas. Se não tomassem providências enérgicas, os portugueses corriam o risco de perder o Brasil.
Foi por isso que, no dia 29 de março de 1549, seis navios a vela deitaram âncoras, na entrada da baía de Todos os Santos. Era Tomé de Souza que chegava ao Brasil. Vinha para fundar, por ordem do rei de Portugal, a cidade de São Salvador.
A localização havia sido escolhida a dedo. Primeiro, por situar-se entre as únicas duas capitanias hereditárias que haviam dado certo: a Nova Lusitânia (Pernambuco) e São Vicente (São Paulo). Depois, por ser possível contar ali com a ajuda de Diogo Álvares, um português que naufragara na região em 1510, e se tornara muito influente entre os índios, que o chamavam Caramuru.
Entre as mil e quinhentas pessoas que vinham com o fidalgo, haviam altos funcionários da coroa, padres, soldados, artesãos, pedreiros, carpinteiros, colonos, quatrocentos criminosos deportados de Portugal-os chamados degredados-e um rapaz de 28 anos de nome Garcia d’Ávila.

O jovem Garcia era criado de Tomé de Souza, seu braço direito e homem de confiança. E foi a ele que o governador entregou as chaves do depósito de víveres e materiais trazidos pela frota.
A cidade fortificada foi construída no prazo recorde de oito meses e oficialmente inaugurada em 1º de novembro de 1549. Para dinamizar a economia local, o governador resolveu mandar buscar gado nas ilhas de Cabo Verde, na África. As reses chegaram no dia 6 de dezembro de 1551 e foram distribuídas entre os colonos.
Garcia D’Ávila pediu e foi atendido. Ganhou duas vacas. Entregou então o cargo de almoxarife e foi cuidar do gado. Não existem registros sobre a fórmula mágica que usou, mas é fato que, um ano depois, já era dono de duzentas cabeças de gado. Precisava de terras mais amplas. E Tomé de Souza cedeu a ele, em nome do rei, duas léguas de beira mar, entre a foz do rio Vermelho, nos limites da cidade, e a ponta de Itapoan.
Os índios tupinambás, que viviam em volta, não impediram a expansão da fazenda. Até porque, Garcia d’Ávila tratou logo de amancebar-se com uma índia, a quem deu o nome cristão de Francisca Rodrigues, e com quem teve uma filha batizada como Isabel d’Ávila.
Ataques piratas eram um perigo constante. Por sugestão do governador, Garcia d’Ávila construiu ao norte de suas terras uma torre alta e, do alto dela, por meio de sinais luminosos, avisava à cidade de São Salvador a aproximação de navios inimigos. A partir de então, sua propriedade ganhou fama, prestígio e passou a ser conhecida como Casa da Torre.
Por volta dos 40 anos, Garcia d’Ávila já era um dos homens mais ricos do Brasil. E sua amizade com Tomé de Souza foi lhe rendendo novas e maiores sesmarias. Não tardou muito, e os domínios da Casa da Torre se estendiam por todo o litoral Norte. Iam da foz do rio Vermelho, em Salvador, até a do rio Real, em Sergipe.
Ao morrer, em 23 de maio de 1609, era Garcia d’Avila o maior potentado da Colônia e, como vereador do Senado da Câmara, foi considerado uma das mais importantes individualidades políticas do seu tempo.
(Fonte de pesquisa: Prefeitura Municipal de Dias D´Ávila-Ba).
Diante do exposto, parabenizo a todos os diasdavilenses, pois são os personagens centrais desta linda história, que lutam incansavelmente pelo crescimento da cidade. A prefeita Jussara Marcia que e aos vereadores, que certamente contribuem com muito trabalho e dedicação para o progresso do município.

Dê-se conhecimento da presente Moção à Prefeitura Municipal e a Câmara de Vereadores de Dias D´Ávila, a imprensa e ao Diário Oficial desta Casa.

Diante do exposto, aguardo presteza no deferimento desta solicitação.

Sala das Sessões, 20 de Fevereiro de 2017.

Fátima Nunes
Deputada Estadual – PT/BA

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