Fátima Nunes prestigia aula inaugural da Escola Pública de Forró

A aula inaugural da Escola Pública do Forró, na manhã da última segunda-feira (14), deixou a deputada Fátima Nunes (PT),  vice-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, empolgada. A deputada apresentou moção de aplausos pelo início dos trabalhos, certa de que tem uma grande participação na estruturação de todo o projeto. “A minha satisfação é porque eu faço parte do Fórum do Forró, que trabalhou insistentemente para tornar o forró patrimônio cultural e imaterial do Brasil”, disse, referindo-se ao reconhecimento desse fato pelo Iphan, em 2021. Ela conta que abraçou a causa desde o início do seu segundo mandato.

A deputada revela sua preocupação com a preservação do forró raiz. “A gente precisa chamar pra si essa missão”, assume. Por conta disso, ela apresentou projeto de lei reconhecendo a utilidade pública da Associação Cultural Asa Branca dos Forrozeiros da Bahia, entidade mantenedora da Escola Pública do Forró. Esta providência permitiu à instituição buscar recursos além da contribuição dos associados e da contribuição da sua própria presidente, Marizete Nascimento, professora universitária aposentada.

Na justificativa ao projeto de lei, Fátima aponta o objetivo da associação de prestar serviços socioeducativos para contribuir para o fomento e a nacionalização do forró. Como missões, a deputada aponta a promoção de atividades socioculturais de natureza interativa com crianças e adolescentes, bem como os primeiros passos nas aprendizagens musicais, entre outros.

A escola está localizada no nº 28, na Rua do Passo, próximo à Igreja do Passo, no Pelourinho, onde também fica a sede da Associação Cultural. As turmas de 16 alunos cada estão divididas pelos seguintes instrumentos: sanfona, zabumba, triângulo e pandeiro. A procura, no entanto, foi muito maior do que a demanda, já havendo expectativa sobre quando a escola reabrirá novas matrículas.

A Asa Branca foi criada em 2007, em Simões Filho, mas a presidente Marizete Nascimento resolveu trazer a sede para Salvador em busca de maior visibilidade. Desde então, a associação viveu da contribuição de associados e de recursos da própria dirigente, professora universitária aposentadoria.

A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia subvencionou a compra dos instrumentos musicais que vão ser utilizados nas aulas da Escola Pública do Forró. Fátima conta que tais recursos foram alocados no orçamento deste ano por meio de uma emenda de sua autoria.

Fonte: Ascom ALBA

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