A próxima segunda-feira, 25 de maio, é o Dia Mundial da África. Foi instituído oficialmente pela Organização das Nações Unidas (ONU) e faz memória à fundação da Organização de Unidade Africana (OUA), em 1963. Na Bahia, para marcar a data, será realizado o seminário “Legado africano, racismos e seus efeitos em tempos de pandemia”, organizado pela Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi). A atividade acontece a partir das 19h, através de uma live no Facebook, considerando a necessidade de isolamento social no enfrentamento da Covid-19.
O debate, mediado pela titular da Sepromi, Fabya Reis, conta com a participação do advogado e ex-secretário de Justiça de São Paulo, Hédio Silva Júnior; da ex-ministra de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e professora UNILAB, Matilde Ribeiro; do doutor em Administração pela UFBA e educador, nascido em Guiné Bissau, Augusto Cardoso; além da presidente da Comissão de Promoção da Igualdade da Assembleia Legislativa, deputada estadual Fátima Nunes.
O evento faz parte de uma série de ações realizadas pela Sepromi, previstas no Estatuto da Igualdade Racial e de Combate à Intolerância Religiosa e na agenda estratégia da Década Internacional Afrodescendente. O objetivo é prestar uma homenagem à África e aos povos africanos em reconhecimento às suas contribuições para o desenvolvimento político, econômico, social e cultural da sociedade brasileira.
Saiba mais
O dia 25 de maio é considerado o Dia de África porque foi neste dia, em 1963, que se criou a Organização de Unidade Africana (OUA), na Etiópia, com o objetivo de defender e emancipar o continente africano. Em 1972 a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu oficialmente o 25 de maio como “Dia da África” ou o “Dia da Libertação da África”. O Dia da África também integra o calendário oficial da Bahia, a partir da lei estadual 13.693, sancionada em 2017 pelo governador Rui Costa.
Sobre palestrantes convidados (as)
Matilde Ribeiro – Assistente social; doutora em Serviço Social; ex-ministra da Secretaria Especial e Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR); professora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB); militante do movimento negro; autora do livro “Políticas de Promoção da Igualdade Racial no Brasil (1986-2010)”, dentre outros.
Hédio Silva Júnior – Advogado dos consulados de Angola em São Paulo e no Rio de Janeiro; ex-secretário de Justiça e Defesa da Cidadania do estado de São Paulo; doutor e mestre em Direito (PUC/SP); assessor científico da FAPESP; autor do livro “Discriminação racial é sinônimo de maus-tratos – a importância do Eca para proteção de crianças negras”, dentre outros.
Augusto Cardoso – Doutor e mestre em Administração (UFBA); membro do Conselho Regional de Administração da Bahia (CRA-BA); membro do Grupo de Pesquisa Educação, Etnicidade e Desenvolvimento Regional (UNEB); professor; organizador de várias edições da Semana da África, entre outros.
Fátima Nunes – Deputada estadual pela Bahia, presidente da Comissão de Promoção da Igualdade da Assembleia Legislativa.
Serviço
O quê: Seminário/Live “Legado africano, racismos e seus efeitos em tempos de pandemia”;
Quando: Segunda-feira, 25 de maio (Dia da África), às 19h;
Onde: Fanpage da Sepromi (facebook.com/Sepromi)
Fonte: Ascom Sepromi