Matrizes do Forró é debatida em Seminário na Assembleia

O forró, ritmo tradicionalmente nordestino, foi tema de debate no Seminário de Políticas Públicas em Defesa das Matrizes do Forró, realizado na tarde desta quinta-feira (19), no Auditório Jorge Calmon, na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). A proposta do encontro foi idealizado pela deputada estadual Fátima Nunes Lula da Silva (PT), em parceria com os também deputados Bira Corôa Lula da Silva (PT), Aderbal Caldas (PP) e Zó (PCdoB), bem como a presidente do Colegiado baiano (que representa os artistas da categoria), Rozania Macedo. O objetivo do encontro foi debater o registro das matrizes no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Com a presença de muitos músicos, sanfoneiros, artistas, representantes da sociedade civil e do Poder Legislativo, o ambiente, que esteve caracterizado com sanfonas, pandeiros e bonecos caracterizados, foi tomado pela alegria das canções e das apresentações dos convidados. Para Fátima Nunes Lula da Silva, debater sobre o tema é valorizar ainda mais a contribuição e o reconhecimento da identidade nordestina. “O registro no Iphan, que é o objetivo desse debate, só trará o prestígio do gênero musical, destacando a importância dos envolvidos para a cultura nordestina, que deve ser preservada”, declarou a parlamentar.

O deputado Bira Corôa Lula da Silva também reconheceu a importância do forró para a cultura. “O forró é uma marca da identidade nordestina que avançou para todas as regiões do Brasil historicamente pela migração local em busca de trabalho. O forró é elemento fundamental daquilo que nos constituição nordestinos, por isso, precisa ser reconhecido e valorizado”, pontuou. “Sou nordestino, catingueiro autêntico, sertanejo, dançarino e admirador, fã do forró. Forró é nossa identidade, é a maior expressão do nordestino, é a nossa cara e, a aquele que desconhece suas origens, nega nossa própria razão. Temos o dever de defender o forró. Não vamos parar por aqui. Vamos intensificar essa luta para que o forró seja reconhecido como patrimônio imaterial do Brasil e quem sabe do mundo”, falou Aderbal Caldas. Já o deputado Zó, salientou que o forró é uma convergência de ritmos nordestino. “O forró envolve o samba, o xaxado, o xote, baião, arrasta pé… Precisamos entender a importância desse ritmo. O poder público tem a função primordial de abraçar as causas do povo e não há uma causa mais popular que defender o forró. Por este motivo parabenizo os colegas por essa iniciativa”, concluiu.

Entre os convidados presentes estiveram o deputado estadual Zé Neto Lula da Silva; o deputado federal, Daniel Almeida; a senadora Lídice da Mata; o diretor do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), Antonio Roberto Pellegrino Filho; o diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial, Hermano Fabrício Oliveira Guanaes de Queiroz (representante do IPHAN Nacional); a coordenadora de Projetos Intersetoriais da Secretaria Estadual de Educação da Bahia, Nilde Nobre; os cantores Adelmário Coelho, Carlos Pita, Val Macambira, Trio Nordestino, Júlio César, Antônio José, Sandro Becker, Cicinho de Assis, Del Feliz, Vinni Brasil, Alex e Camargo, entre muitos outros.

Fonte: Ascom da deputada estadual Fátima Nunes Lula da Silva (PT-BA)

 

 

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